sábado, 21 de julho de 2007

Desenvolvimento sustentável

Em abril de 1987, divulga-se o relatório "Our Common Future" (Nosso Futuro Comum). O Relatório Brundtland, como é conhecido, foi resultado do trabalho de uma comissão, que teve como presidentes Gro Harlem Brundtland e Mansour Khalid, daí o nome do relatório final. A comissão, composta por ONGs e cientistas do mundo inteiro, foi criada pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, da Organização das Nações Unidas, em 1983. Seu trabalho durou quatro anos e envolveu a realização de discussões no mundo todo.


O relatório apresenta uma visão complexa das causas dos problemas sócio-econômicos e ecológicos da sociedade e as inter-relações entre a economia, tecnologia, sociedade e política. Chama também atenção para uma nova postura ética, caracterizada pela responsabilidade tanto entre as gerações quanto entre os membros da sociedade atual.


Com a sua publicação dissemina-se o conceito de desenvolvimento sustentável, o qual vinha, desde os anos 1970, sendo refinado.

O conceito de desenvolvimento sustentável mundialmente conhecido é “O desenvolvimento que satisfaz as necessidade da geração presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (RELATÓRIO BRUNDTLAND, 1991:46).
Não existe um só conceito de desenvolvimento sustentável no relatório. Enfatizou-se que “o desenvolvimento sustentável é mais que crescimento. Ele exige uma mudança no teor de crescimento, a fim de torná-lo menos intensivo em matérias-primas e energia e mais eqüitativo em seu impacto. Tais medidas precisam ocorrer em todos os países, como parte de um pacote de medidas para manter a reserva de capital ecológico, melhorar a distribuição de renda e reduzir o grau de vulnerabilidade às crises econômicas (idem, ibidem, p.56)


Esse conceito tem quatro componentes-chaves, que nortearão as políticas públicas no mundo inteiro sob a capa do desenvolvimento sustentável:



1) O subdesenvolvimento e economias instáveis não podem controlar a depredação e a poluição dos recursos naturais. Diante disso, o primeiro determinante do desenvolvimento sustentável é a construção de economias "saudáveis" baseada em tecnologias que minimizem os danos ao meio ambiente.
2) dada a relação observada entre pobreza e degradação ambiental – os pobres são levados a exaurir recursos para sobreviver – as políticas formuladas para a provisão das necessidades básicas, com preocupação ambiental é crucial.
3) a sustentabilidade ambiental precisa ser implementada para prover as necessidades da presente geração sem depredar as condições de suprir as necessidades da geração futura.
4) A ampla participação da sociedade civil organizada nas decisões e implementações.



O relatório, o tempo todo, reforça os quatro componentes, como se pode ver:

“se o desenvolvimento econômico aumenta a vulnerabilidade às crises, ele é insustentável. Uma seca pode obrigar os agricultores a sacrificarem animais que seriam necessários para manter a produção nos anos seguintes. Uma queda nos preços pode levar os agricultores e outros produtores a explorarem excessivamente os recursos naturais, a fim de manter rendas. Mas pode-se reduzir a vulnerabilidade usando tecnologias que diminuam os riscos de produção, dando preferência a opções institucionais que reduzam flutuações de mercado e acumulando reservas, sobretudo de alimentos e divisas.... Mas não basta ampliar a gama das variáveis econômicas a serem consideradas. Para haver sustentabilidade, é preciso uma visão das necessidades e do bem-estar humano que incorpora variáveis não-econômicas como educação e saúde, água e ar puros e a proteção das belezas naturais. Também, é preciso eliminar as limitações dos grupos menos favorecidos, muitos dos quais vivem em áreas ecologicamente vulneráveis” (RELATÓRIO BRUNDTLAND, 1991:57).

O Relatório Brundtland tem um aspecto importante que é divulgar e reconhecer a ‘insustentabilidade’ ou inadequação econômica, social e ambiental do atual padrão de desenvolvimento das sociedades contemporâneas.


Acho que podemos refletir aqui. Pode-se também estar colocando em plano secundário as relações de dependência existentes entre os países que fazem com que os países ditos subdesenvolvidos para gerarem renda e, inclusive, pagarem suas dívidas depredem seu meio ambiente.

Esse aspecto não é novo. Nos anos 1970, para citar um brasileiro, Celso Furtado já falava a mesma coisa:


FURTADO (1974, p.16), no livro O mito do desenvolvimento:
“A literatura sobre desenvolvimento econômico do último quarto de século ... se funda na idéia que se dá por evidente, segundo a qual o desenvolvimento econômico tal qual vem sendo praticado pelos países que lideraram a revolução industrial, pode ser universalizado. Mais precisamente: pretende-se que os standards de consumo da minoria da humanidade que atualmente vive nos países altamente industrializados, é acessível às grandes massas de população em rápida expansão que formam o chamado terceiro mundo. Essa idéia constitui, seguramente, uma prolongação do mito do progresso, elemento essencial na ideologia diretora da revolução burguesa, dentro da qual se criou a atual sociedade industrial. Esta pretensão é impossível de ser realizada, primeiramente porque não existem recursos naturais suficientes para suportar tamanha intensidade e velocidade de produção e poluição, degradação e absorção dos detritos decorrentes da mesma. Em segundo lugar, porque este acúmulo de bens materiais realizado só foi possível com a equivalente distribuição da miséria para a grande massa da população”.


O Relatório Brundtland ainda define ou, pelo menos, descreve o nível do consumo mínimo partindo das necessidades básicas, no entanto é omisso na discussão sobre o nível máximo de consumo (de uso de energia, etc.) nos países industrializados.


O Relatório ainda enfatiza a necessidade de crescimento tanto nos países não-industrializados quanto nos países industrializados, mas para isso propõe que a superação do subdesenvolvimento no hemisfério sul só é possivel com o crescimento contínuo dos países industrializados. Com esta posição, os interesses econômicos dos países industrializados e em desenvolvimento não são afetados, por isso o relatório recebeu amplo apoio político.

O relatório apresenta uma lista de medidas a serem tomadas no nível do Estado nacional. Entre elas: a) limitação do crescimento populacional; b) garantia da alimentação a longo prazo; c) preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; d) diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis; e) aumento da produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias ecologicamente adaptadas; f) controle da urbanização selvagem e integração entre campo e cidades menores; g) as necessidades básicas devem ser satisfeitas. O Relatório Brundtland define também metas a serem realizadas no nível internacional, tendo como agentes as diversas instituições internacionais. Aí ele coloca: h) as organizações do desenvolvimento devem adotar a estratégia do desenvolvimento sustentável; i) a comunidade internacional deve proteger os ecossistemas supranacionais como a Antártica, os oceanos, o espaço; j) guerras devem ser banidas; k) a ONU deve implantar um programa de desenvolvimento sustentável.

Em comparação com as discussões dos anos 1970, ele não defende a estratégia da self-reliance nem nega a necessidade do crescimento econômico. Mantém sempre um tom diplomático, provavelmente uma das causas da sua grande aceitação depois de ser publicado. Inclusive, o nível de crítica à sociedade industrial e aos países industrializados em comparação com os documentos de Cocoyok e Dag-Hammarskjöld, diminuem bastante.

Agora dá para entender o aceite internacional quase que imediato do conceito, não?

Contudo, isso não invalida os grandes avanços que ocorreram após a publicação do relatório, inclusive, porque vários países passaram a discursar e a se comprometer, em maior ou menor grau, com as questões ambientais.
É um marco histórico e vale a pena ser lido até hoje.

orçamento e orçamento

Esta semana tive a oportunidade de ler algumas noticias interessantes sobre as previsões e execução dos gastos públicos. Uma era referente aos gastos públicos na gestão do lixo e a outra sobre os gastos do poder legislativo.


A primeira afirmava que cerca de 228 toneladas de lixo são recolhidas, diariamente, no Brasil. Desse total, 21% são depositados a céu aberto, ou seja, nos lixões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que causa graves impactos ambientais, sanitários e sociais.
No orçamento da União existe um único programa que trata do tema e é denominado Resíduos Sólidos Urbanos. A quantia prevista para o programa, neste ano, aumentou e é a maior desde a sua criação, em 2001. Em relação ao ano passado, o orçamento de 2007 teve um incremento de mais de R$ 50 milhões e orçado em R$ 117,8 milhões.


Fonte: http://www.fiquemsabendo.com.br/2015/07/gasto-anual-com-despoluicao-rio-tiete-bate-recorde-e-chega-a-r-495-mi/
Contudo, como uma característica de nosso país, nem sempre o aprovado é executado e desde a instalação do programa até o ano passado, o valor aplicado (executado) não ultrapassou R$ 42,2 milhões, ou seja, 16% de um total de R$ 260,3 milhões aprovados/autorizados. Em 2006, a verba autorizada foi de R$ 63,3 milhões, sendo que R$ 20,6 milhões foram efetivamente gastos, apenas, 32% . Até o dia 28 de junho de 2007, dos R$ 117,8 milhôes aprovados, apenas, R$ 15,3 milhões já haviam sido pagos, ou seja, 13%.
Para se ter uma idéia superficial dos impactos, segundo a ONG Movimento Grito das Águas, o Brasil tem hoje 20.760 áreas contaminadas, que influem diretamente na vida de cinco milhões de pessoas e indiretamente na de outras 15 milhões. A maior parte dessas áreas, cerca de 15 mil, são lixões. Os dados do Programa de Vigilância Sanitária e Ambiental do Ministério da Saúde, contudo, apontam 15.237 áreas contaminadas por resíduos sólidos em todo o País e mais de dois milhões de pessoas atingidas. Embora os dados sejam tão discrepantes entre os do governo e dos não-governamentais, eles são significativos, de qualquer forma. E estamos falando apenas de lixôes a céu aberto.



Por outro lado, a previsão dos gastos do Poder Legislativo, constituído pelo Senado Federal, Câmara dos Deputados e Tribunal de Contas da União, chega a R$ 7,2 bilhões este ano. Até o início de julho, R$ 3 bilhões (42%) já foram utilizados em despesas do segundo Poder. Do montante previsto para esse ano, 85% (R$ 6,1 bilhões) são para despesas globais da Câmara e do Senado, como folha de pagamento, compra de materiais, viagens de funcionários, entre outros.
A primeira ressalva é que a dotação autorizada das duas Casas Legislativas, para 2007, supera o orçamento global previsto para os Ministérios do Meio Ambiente (R$ 2,7 bilhões), do Turismo (R$ 1,8 bilhão) e do Esporte (R$ 1,4 bilhão) juntos.
Além de ser grande a diferença , em termos de montante, a conta do Poder Legislativo inclui despesas específicas, muitas vêzes incompreensível para o cidadão comum de sua grande importância social, como tratamentos dentários de parentes de senadores pagos pela Casa (por nós, na verdade, não vamos esquecer), adicional noturno, incorporações e abono de permanência.
Além disso, os senadores e funcionários gastaram em passagens aéreas nacionais R$ 8,4 milhões (metade do gasto para o lixo!!!!!) e com as viagens internacionais R$ 218,3 mil, somente, nesses seis primeiros meses.
Clique para ver o orçamento de 2007, em maiores detalhes: http://contasabertas.uol.com.br/noticias/imagens/Câmara_2007.xls
Tenho a ressaltar que, mais uma vez, constatamos as distâncias entre os discursos das prioridades ambientais e as práticas governamentais.
grandes diferenças entre os gastos aprovados e executados na área ambiental e os aprovados e executados pelo Poder Legislativo e não é mera questão de prioridades.

Embora, aparentemente, não haja uma ligação, ressalto que o Relatório anual de governança produzido pelo Banco Mundial (Bird), divulgado este mes. aponta que o nível de corrupção do Brasil é o pior em dez anos.

Reflitamos sobre o que está ocorrendo.

Que país é este?

Penso que assistimos a um filme (de horror, diga-se de passagem), que já foi reprisado várias vêzes.
Quantas pessoas ainda terão de morrer? quantas famílias deverão ficar desestruturadas? quantos filhos que sofrerão a perda dos pais? quantos pais a perda de seus filhos?
Quanta besteira temos de ouvir, tais como: "relaxem e gozem" (Ministra Marta Suplicy); "o caos aéreo é tipico do progresso" (Ministro Guido Mantega). Meus pais sempre diziam: "o morto é o culpado". Parece-me, mais uma vez, que o dito popular se mostra verdadeiro.
Que país é este? Em que votamos para nos governar?
Exmo. Presidente, será que V.Sa. também não sabia do que estava acontecendo nesse setor? Ignora também uma série de situações que são de segurança nacional e/ou de interesse nacional?.
Coloco-me de luto ao lado das famílias que sofrem.

sábado, 14 de julho de 2007

Surgimento do Homem e impactos

Fonte: http://hypescience.com/carl-sagan-contra-a-forca-das-supersticoes-e-fundamentalismo/

O astrônomo Carl Sagan (1934-1996), em um cálculo, que se tornou clássico, propôs que se toda a história do universo pudesse ser comprimida em um único ano, os seres humanos teriam surgido na Terra há apenas sete minutos.

Nesse período, o homem inventou o automóvel e o avião, viajou à Lua e conquista o universo, criou a escrita, a música e a internet, dominou o fogo, venceu doenças e triplicou sua expectativa de vida.
Nestes sete minutos, obteve uma série de conquistas: os avanços na medicina, na agricultura, na educação, na indústria e serviços são impressionantes. A expectativa de vida do homem mais do que quadruplicou e as oportunidades de melhoria da qualidade de vida aumentaram para quase todos os países do mundo.

Contudo, o Homem agrediu a natureza mais que todos os outros seres vivos do planeta em todos os tempos. Excessos foram cometidos pelas atividades industrial e agrícola, com a ocupação humana em áreas de risco e ambientalmente incorretas, ocupação dos últimos redutos selvagens e pela interferência do homem na reprodução e no crescimento dos animais e vegetais. Mais de um milhão de pessoas não tem acesso à água e um quarto passam fome. Acreditamos que o desenvolvimento com crescimento econômico, mas sem sustentabilidade ambiental e equidade social não é desenvolvimento. A natureza e a sociedade podem cobrar altos preços...

iogurte feito em casa

Este iogurte é feito em casa e fica muito bom.
Recomendo que você faça o iogurte ao final da tarde.

Você vai precisar:

1 litro de leite (de preferência, em saquinho de plástico)
1 pote de iogurte natural, com 200 gr (preste atenção nisso)

Como fazer:
Ferva o leite e deixe amornar. Demora, mais ou menos, duas horas.
Quando você puder colocar o leite, que foi fervido, em sua mão sem queimar (cuidado!), ele está no ponto. A temperatura, para quem tiver termômetro, é de, mais ou menos, 40 graus.
Pegue o pote de iogurte e misture-o bem com uma colher (faça isso, no próprio pote de iogurte, não suje mais louça).
Depois, adicione o iogurte mexido ao leite morno e misture bem com uma colher de pau.
Deixe de um dia para outro, em cima do fogão ou mesa. Não pode mexer nele.
No dia seguinte, você verá que está totalmente duro.

Com esse iogurte você pode fazer pratos salgados e doces.

o que é crescimento?

Após a II Guerra Mundial elegeu-se o Produto Interno Bruto - PIB - e o PIB per capita como indicadores que espelhavam a condição de um país.

O PIB mede o valor econômico anual de todas as mercadorias e serviços produzidos em um país, sem a preocupação dos impactos sociais e ambientais decorrentes da produção.
Fonte: http://fastcredito.com/arquivo/13745

Portanto, embora o crescimento econômico fosse caracterizado como um aumento quantitativo do Produto Interno Bruto ou Produto Nacional Bruto, com o tempo, além de padronizar e facilitar as comparações entre os países, o seu aumento passou a estar associado à melhoria e à satisfação das necessidades da população, enfim, ao progresso.

Havia a associação de que quanto maior o PIB, maior é o número de empresas, de emprego, de renda, ou seja, maior o crescimento e o progresso do país. O crescimento, com o tempo, passa a se confundir com desenvolvimento.

A ideia implícita é a de que o crescimento econômico, ao distribuir diretamente a renda entre os produtores, empresários, trabalhadores formais e informais e capitalistas financeiros levava, automaticamente, à melhoria dos padrões de vida e ao desenvolvimento econômico (o PAC brasileiro é um exemplo claro dessa vertente).

O PIB é um indicador precário. A forma de avaliar um país, através da evolução do seu PIB ou PNB, pode resultar em sérios desvios na análise da situação social, ambiental e econômica do mesmo. Por exemplo, pode ocorrer crescimento com aumento do desemprego, o aumento da concentração de renda e do emprego informal e precário; o PNB pode aumentar e, ao mesmo tempo, aumentar a corrupção e/ou o crime, aumentar os engarrafamentos de carros, os acidentes de trânsito, a perda de tempo em viagens longas entre a residência e o emprego, o que diminui a qualidade de vida dos cidadãos. O PIB pode aumentar e, ao mesmo tempo, ocorrer o aumento da área de desertificação, de salinização, aumento na utilização de agrotóxicos e esgotamento e poluição dos recursos hídricos.
Fonte: http://www.avozdavitoria.com/pib-da-vitoria-de-santo-antao-passa-de-1-bilhao-de-reais/

Além disso, o PIB não mede o trabalho voluntário não remunerado tão importante em vários países, as relações de troca, os cuidados com a saúde familiar, entre outros.
Recentemente, temos aguns indicadores que tentam contornar alguns dos problemas apresentados, tais como: Índice de Desenvolvimento Humano, Indicador de Progresso Genuino (GPI), que discutirei em item específico.

terça-feira, 10 de julho de 2007

video greenpeace

Embora eu discorde um pouco da linha do greenpeace, este video sempre me toca e faz refletir.

http://www.youtube.com/watch?v=ma4g0hp2Eh8&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eorkut%2Ecom%2FFavoriteVideos%2Easpx%3Fuid%3D12407799571175422708

Objetivos

Este blog nasce de uma curiosidade e, ao mesmo tempo, uma necessidade de dividir uma série de fatos e conhecimentos que obtive ao longo de minha carreira acadêmica. Pretendo socializá-los, mas sem me preocupar muito com o rigor científico exigido pela academia (o qual defendo também).
O objetivo, portanto, é tratar de temas, inclusive, controversos, tais como: visões de crescimento, desenvolvimento e desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, recursos hidricos, poluição, etc.
Enfim, ser um blog que trata da temática ambiental e inclui, na medida do possível, os debates, a minha visão e a história.
Claro que no meio deste terreno árduo pretendo mostrar as minhas habilidades na área de alimentação, lazer, mostrar links interessantes sobre diversos assuntos, etc.
É um desafio

O que é Meio Ambiente?

Existem diversos conceitos para Meio Ambiente e estes variam conforme a formação acadêmica e devido ao fato de o conceito estar sendo construído.
Fonte: http://www.bimzz.com/nature/few-craziest-things-in-nature-you-wont-believe-actually-exist/

Mas, por outro lado, a construção e a ênfase diferenciada dada pelos especialistas não quer dizer que não há consensos. A flexibilidade não é tão grande assim. Considero que as questões conceituais centrais são: a) se o Homem será ou não considerado como parte integrante do meio ambiente e, b) ao ser levado em conta, como será tratado.

Uma outra questão importante, antes de apresentar o conceito em si, é que a ciência ambiental é multidisciplinar e ao considerar os vários elementos integrantes do meio ambiente supõe, no mínimo, certo diálogo entre as ciências. Até que ponto isso ocorre?

Juridicamente, meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Art. 3º, I, da Lei 6.938, de 31.8.81. Decorrente desta, a Constituição Federal do Brasil de 1988 afirma que o meio ambiente divide-se em físico ou natural, cultural, artificial e do trabalho).

Fonte:http://tthh.co.uk/?attachment_id=348

Vejam que é um conceito que enfatiza o papel dos seres vivos (que inclui o Homem) e, ao dividir em quatro o meio ambiente, devido à necessidade de regulamentações (leis e normas) específicas permite a abordagem segmentada e nem sempre levada em seu todo pelas ciências.


Na área social, o termo Meio Ambiente é utilizado para indicar um “espaço” composto por elementos bióticos (tudo que tem vida) e abióticos (o que não tem vida) que interagem. O ser vivo troca energia e interage modificando o espaço abiótico e sendo modificado por ele.

No caso do ser humano, além dos aspectos físico e biológico soma-se o sociocultural.

A herança cultural e os fatores sociais, quer dizer, as visões herdadas sobre o meio físico e biológico e as relações dos homens com outros homens e com o meio ambiente condicionaram e condicionam a sua evolução.

Pode-se, portanto, sintetizar o conceito com: O meio ambiente é a soma de todas as condições externas (sociais, culturais, físicas, ecológicas, políticas, produtivas e econômicas) que afetam a vida dos organismos, inclusive o Homem, o desenvolvimento e a sua sobrevivência e é afetado por ele.

Portanto, ao interagir com os elementos (sociais, econômicos, políticos, culturais, bióticos e abióticos) do seu ambiente, os homens provocam modificações e estas, por sua vez, levam o Homem a se modificar/adaptar e a mudar a própria visão que ele possui sobre a natureza.

Os exemplos históricos são muitos, mas vou sintetizar (discutirei futuramente). O Homem passou de idolatria e submisso à natureza para dominador da natureza. Agora, sem largar da visão que pode continuar a dominar, volta a refletir sobre os impactos locais e globais que provoca e procura caminhos alternativos que lhe possibilitem a sua sobrevivência assim como a do capital.

domingo, 8 de julho de 2007

Para saber o tempo

veja o tempo (Meteorologia)  para o Brasil em: http://www.climatempo.com.br/

O tempo no mundo : http://www.accuweather.com/pt/world-weather
Fonte: http://www.mundoeducacao.com/geografia/clima.htm



Fonte: http://www.alunosonline.com.br/geografia/influencia-latitude-sobre-clima.html




Kibe assado delicioso e macio


Esta é uma receita de família.
Todos fazem Kibe assado, mas nem todos conhecem o segredo para ficar macio. Muitos amigos perguntam como eu faço e, agora, que resolvi ter o meu blog resolvi socializar o segredo de família.
Aqui vai.

Ingredientes:
1 pact de trigo para kibe (eu gosto do trigo mais grosso)
600 gr de carne moida de primeira (precisa ser de primeira senão, quando assado, encolhe e fica gorduroso)
sal a gosto
1 maço de hortelã picadinha
2 cebolas médias bem picadinhas (se lacrimejar, deixe-as na água por um tempo)
óleo que não seja de soja

Modo de fazer:
Despeje todo o trigo em uma tigela com água. A água precisa ficar uns 4 dedos acima do trigo (ele cresce, pois, absorve a água)
Deixe o trigo de molho em água por meia hora. Depois retire todo o excesso de água e passe trigo úmido para uma tigela grande.
Nesta tigela com trigo acrescente a carne moida, a hortelã, o sal e a cebola.
Para amassar tudo junto acrescente um pouco de azeite de oliva (dá um toque especial) ou, se não gostar ou não tiver, óleo que não seja de soja (eu, particularmente, acho que o assado fica muito pesado) . Colocar o azeite facilita o amassar do trigo.
Amasse por uns minutos, até voce sentir e ver que está tudo misturado.
Experimente para ver se está bom de sal. Com o tempo (experiência), voce saberá a proporção certa e o experimentar passa a ser uma desculpa para apreciar o gosto ou degustar essa maravilha.
Agora aqui vai a dica:
pegue uma assadeira grande e cubra com óleo sem ser de soja (CUIDADO: não use azeite). Espalhe o kibe na assadeira, de maneira homogênea.
Corte a massa de forma quadrada ou na diagonal.
Feito isso, acrescente mais óleo até formar uma camada na superficie bem fina.
Voce pode achar que é muito óleo, mas voce precisava ver o que minha avó e minha mãe colocavam na assadeira. Aquilo sim é que era exagero.
Eu só posso dizer que é preciso, só assim ele ficará macio.
Coloque para assar por, mais ou menos, uma hora. Se voce quiser mais assado, deixe mais um pouco.
E depois retire do forno e sirva quente. Todos adoram e voce receberá elogios.

sábado, 7 de julho de 2007

Início de uma nova era

Começo, hoje, a postar algumas coisas de meu interesse nesse blog. Esse post é apenas um marco inicial e um teste.

Em breve maiores notícias, informações e comentários.