quarta-feira, 28 de outubro de 2015

TUFÃO NAS FILIPINAS

Pessoal, esse é o quinto tufão que atinge as Filipinas este ano!!!! (o ultimo foi em maio de 2015. Passo a notícia da Veja e complemento (marcado com amarelo) com informações mais atuais e meus comentários.

fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/tufao-atinge-norte-das-filipinas
O norte das Filipinas foi atingido no domingo por um tufão com ventos constantes de 175 quilômetros por hora e rajadas de até 210 quilômetros por hora. Estima-se que pelo menos 25 000 habitantes foram evacuados e quatro morreram (em 22 de outubro eram 54 mortos).
O tufão Koppu  inundou extensas regiões, danificou seriamente a vegetação e plantações e derrubou diversos postes elétricos, de acordo com fontes oficiais. As autoridades ainda estão em alerta pelo possível transbordamento de alguns rios, como o Marikina e o Magat - o que pode gerar ainda mais inundações em diversas regiões. Além disso, ao menos 24 voos nacionais e internacionais foram cancelados. Em 22/10/15, mais de 300 localidades foram atingidas 
O Koppu tocou terra na cidade de Casiguran, no litoral nordeste das Filipinas, e espera-se que ele permaneça em território filipino durante quatro dias. Cerca de 30 províncias do norte das Filipinas estão sob alerta.
Todos os anos, cerca de 15 a 20 tufões atingem as Filipinas durante a temporada de chuvas, entre junho e novembro. Em 2013, o Haiyan, um dos mais potentes da história, deixou 6 300 mortos, mais de 1 000 desaparecidos e 14 milhões prejudicados.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2015/10/21/
interna_mundo,503299/passagem-de-tufao-pelas-filipinas-deixou-47-mortos.shtml

Apesar da reportagem tratar como se fosse sempre assim, muitos cientistas consideram que a intensidade e a quantidade seja decorrente do aquecimento global. Fiquemos atentos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CALOR DEIXARÁ ECONOMIA GLOBAL 23% MENOS PRODUTIVA EM 2100, diz estudo

21/10/2015 15h33 - Atualizado em 21/10/2015 15h45

Impacto foi calculado só sobre temperatura, sem incluir desastres climáticos.

Nações devem perder pontos no PIB ao se afastarem da média de 13°C.

Do G1, em São PauloFACEBOOK

Sol forte sobre o Distrito Federal; estado iguala recorde de calor e tem umidade menor do que a do Saara (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)Carros em engarrafamento em Brasília, que tem registrado calor recorde (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Um único aspecto da mudança climática, o aumento de temperatura, tem o potencial de reduzir as projeções de crescimento econômico do planeta em 23% até 2100, independentemente de como desastres climáticos como secas e inundações. Quando a temperatura média anual de um país fica muito distante de 13°C, para cima ou para baixo, sua produtividade começa a cair, aponta um novo estudo.
O trabalho, publicado na revista “Nature” tenta simular o efeito de diversos aspectos da mudança climática na economia, desde ondas de calor em áreas industriais e de serviço até temperaturas inadequadas em áreas de agropecuária. Para tal, Marshal Burke, da Univesidade Stanford, na Califórnia, analisou dados econômicos e climáticos de 166 países entre os anos de 1960 e 2010.
A evolução do PIB (Produto Interno Bruto) de cada um dos países foi analisada. Se a tendência de aquecimento observada durante esse meio século se mantiver a mesma durante outro período igual, afirma o cientista, 77% dos países do mundo terão uma perda de PIB, enquanto outros terão ganho, considerada apenas isso como variável.
A maior parte dos países desfavorecidos são nações em desenvolvimento, que já estão mais concentradas entre os trópicos. O potencial ganho de produtividade econômica dos países que terão a temperatura aproximada da média ótima, porém, provavelmente não compensaria perdas impostas por outros aspectos da mudança climática.
Relação "não linear"
A motivação para fazer o estudo, afirmam os autores, foi a constatação de que a temperatura parecia influenciar a produtividade de muitos países, mas não de forma “linear” ou direta.
“Nós mostramos que a produtividade econômica geral não segue temperaturas linearmente em todos os países, com a produtividade atingindo um pico sob temperatura média anual de 13°C, reduzindo-se fortemente a altas temperaturas”, afirmam Burke e seus coautores no estudo. “Essa relação é generalizável para o globo, inalterada desde 1960 e aparente em atividades ligadas ou não à agricultura, em países ricos e pobres.”
Segundo os autores, a conclusão do estudo não tem relação com teorias econômicas antigas que viam países tropicais quentes como nações condenadas ao subdesenvolvimento. Apesar de identificar os 13°C como o ponto ótimo de temperatura para produtividade econômica, intenção do trabalho é entender como cada país pode ser afetado pela mudança climática, e não as nações se saem em relação umas às outras.
Num mundo com aquecimento global desenfreado, porém, o desequilíbrio no PIB dos países pode se tornar maior. Enquanto na América do Norte a projeção de perdas econômicas para 2100 em função da temperatura seria em torno de 5% do PIB, por exemplo, na América Latina a perda seria de 75%.
“Se as sociedades continuarem a funcionar como no passado recente, espera-se que a mudança climática altere a economia global, reduzindo substancialmente a produtividade econômica e, possivelmente, ampliando desigualdades econômicas existentes”, afirmam Burke e seus coautores.
Custo social
Relatórios sobre impacto econômico do aquecimento global já vinham sendo feito antes. O mais conhecido é a “Revisão Stern”, liderado pelo ex-chefe do Banco Mundial Nicholas Stern. O trabalho apontava que o planeta sofrerá perdas de 5% do PIB por ano com o aquecimento global, apesar de custos de mitigar o problema serem da ordem de 1% do PIB.
Outros modelos de computador para simular a economia futura vem sendo desenvolvidos, com a ideia de entender qual é o “custo social” associado à emissão de gases do efeito estuga. Nenhum deles, porém, havia isolado o problema da relação mais direta entre temperatura e produtividade, como fez Burke agora.
“Os melhores modelos de agora, conhecidos como IAMs (Modelos de Avaliação Integrada), já estão sendo usados como base para formular políticas”, diz o economista Thomas Sterner, da Universidade de Gotemburgo, que comentou o trabalho de Burke em outro artigo na “Nature”. “O resultados de Burke e seus colegas sugerem que essas previsões de danos, e portanto também o custo social do carbono, precisam ser elevados em várias centenas de pontos percentuais.”

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Amazonas bate recorde histórico de focos de queimada


Pouco ouvimos falar, mas as queimadas continuam. Vejam a noticia publicada em 03/10/2015.

MANAUS – O ano ainda não terminou e o Amazonas já bateu o recorde histórico de focos de queimadas. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que calcula 11.439 registros de incêndios entre janeiro e 4 de outubro de 2015. O número - que ainda vai crescer até dezembro - representa aumento de 22% em relação ao recorde anual anterior.

Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/10/com-recorde-de-queimadas-numero-de-incendios-passa-de-11-mil-no-am.html

O monitoramento do Inpe é realizado desde 1998. Desde então, o ano com o maior número de queimadas detectadas pelo Instituto era 2014, com 9.322 focos. A marca foi superada em setembro, que também entra para a história como o mês com o maior número de queimadas em 17 anos, totalizando 5.882, uma média que supera 190 focos por dia. 

Já nos primeiros quatro dias de outubro de 2015, o Amazonas registrou 399 focos de queimadas. Este número equivale a mais de 99 focos de queimada por dia. 


Comparação do total de focos ativos detectados pelo satélite de referência do Inpe em cada mês, no período de 1998 até 05/10/2015. Imagem: Reprodução/Inpe
Careiro da Várzea, na Região Metropolitana de Manaus, é o município que registrou mais focos de queimadas, com 43. Em seguida vem Careiro (41), Autazes (35), Manacapuru (32), Caapiranga (21), Humaitá (18), Presidente Figueiredo (17), Borba (17). Manaquiri (16) e Lábrea (14). De acordo com Inpe, em Manaus foram registrados quatro focos.

Abaixo os focos de incendio em setembro de 2015
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/10/com-recorde-de-queimadas-numero-de-incendios-passa-de-11-mil-no-am.html

Fumaça em Manaus
Os focos de queimadas foram apontados como causas da densa fumaça que encobriu a capital do Amazonas desde a última quinta-feira (dia 01/10/2015). A situação causou preocupação e desconforto à saúde da população e ainda foi percebida nesta segunda-feira (dia 05). 
Devido à fumaça, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes operou por instrumentos de 2h45 até 9h19 desta segunda-feira (5). Segundo a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), não houve cancelamentos ou atrasos de voos durante o período. Na quinta-feira (1), o terminal já havia operado por instrumentos entre 6h e 8h43. 
Fonte: http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/meio-ambiente/amazonas-bate-recorde-historico-de-focos-de-queimada/?cHash=9a01cc58471e3ec04ee89bac4b5ada7c


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ACIDENTES AMBIENTAIS ANTRÓPICOS ATUALIZADO

Pessoal, estou postando, novamente, os maiores acidentes ambientais causados pelo Homem. A intenção foi de atualizar o quadro apresentado, anteriormente, assim como apontar os casos brasileiros. Se vocês souberem de alguns, por favor, mandem o link ou a noticia para que eu possa atualizar o quadro que, sei, é imenso e assustador.
Não podemos esquecer que muitos acidentes ambientais naturais tem como causa indireta a ação dos homens e eu não estou relacionando-os.


LOCAL
DATA
ACIDENTE
IMPACTOS
Vale de Mosa - Bélgica
 1 de dezembro de 1930
Emissões industriais, por cinco dias
 60 mortes e enfermidades respiratórias
Mar de Aral- Asia Central do Cazaquistão e Uzbequistão
Começo dos anos 1920 a 2000
Utilização intensiva para irrigação pela Rússia e Uzbequistão
Desertificação, altíssima salinização, redução em 90% da área em 9 décadas, acabou com a pesca.
Hiroshima e Nagasaki- Japão
6 e 9 de agosto de 1945
Bombas Atômicas
Morte de +200.000 pessoas em segundos, ambiente radioativo por décadas
Londres - Inglaterra
5 a 9 de dezembro de 1952
Smog- nevoeiro decorrente de queima excessiva de carvão
Morte de 12.000 pessoas
Minamata- Japão
Maio de 1956
Lançamento de 27 ton. de mercúrio pela Corporação Chisso
Mais de 700 mortos, 9.000 doentes crônicos. Região livre de mercúrio somente em 1997
Kyshtym - Rússia
29 de setembro de 1957
Explosão e vazamento radioativo na Usina de Mayak
 Morte de 8.000 pessoas
Seveso- Itália
10 Julho de 1976
Explosão reator e nuvem de Dioxina/pesticida pela indústria ICMESA-Roche, em Meda
Atingiu cidades de Meda, Cesano Maderno, Desio e Seveso 3.000 animais mortos e 7.000 sacrificados
Santos – São Paulo-Brasil
Setembro de 1977
Mesmos caminhões transportavam leite e Metacrilato de Metila, altamente tóxico e inflamável.

Nova Iorque
1978
21 mil ton. de resíduos tóxicos que emergem no Love Canal, perto Cataratas do Niagara
Todos (centenas de famílias) abandonaram o local, centenas com sinal de intoxicação.
Pensilvânia
Abril de 1979
Lançamento de gases e efluentes da Usina Nuclear Three Mile Island
População informada após dois dias
Cubatão -  Brasil
1980
Lançamento de mil ton.de gases tóxicos por dia (Vila Socó)
Chuva ácida, contaminação solo e água, bebês sem cérebro.
Mercado são Sebastião - Rio de Janeiro
 Março de 1982
 Carga de pentaclorofenato de Sódio (pó da China)
 4 mortes e 38 feridos
Pojuca - Bahia
 31 de agosto de 1983
Descarrilamento e vazamento de 35 mil litros de combustível e explosão
 Morrem 42 pessoas
Bhopal-India
2 e 3 de dezembro de 1984
45 ton de gases tóxicos/pesticida da Union Carbide
Abandono da empresa, exposição de 500.000 pessoas aos gases (cegueira, má formação de fetos, defeitos congênitos, etc), 3.500 mortos e 20.000 doentes crônicos (
Cubatão -  Brasil
24 de fevereiro de 1984
Erro transferência de duto de 700 mil litros de gasolina
Contaminação do mangue e incêndio que dizimou vila inteira, 500 mortos
Chernobyl –Ucrânia (ex-União Soviética)
26 de abril de 1986
Explosão do Reator 4 da usina nuclear- radioatividade 90 vezes maior que as bombas de Hiroshima e Nagasaki juntas
Gases espalhados pela Rússia, Europa Oriental, Escandinávia, Reino Unido, 29 mortos, 135.000 casos de câncer, 35.000 mortes posteriores
Basiléia – Suíça
1 de novembro de 1986
Incêndio na fabrica Sandoz: a água usada para apagar foi contaminada com + 30 toneladas de inseticidas. Foi para o rio Reno
193 Km do rio morto, 500.000 peixes e 130 enguias
Goiânia – Brasil
13 de setembro de 1987
Vazamento radioativo- Césio 137
Morte de 11 pessoas, 600 contaminadas.
Estreito de Prince William – Alasca
24 de março de 1989
Naufrágio do Exxon Valdez e derramamento de 40 milhões de litros de petróleo cru
Espalhamento do óleo por mais de 500 km, matança de centenas de milhares de animais (pássaros, lontras, águias, orcas, bilhões de ovos de salmão)
Iraque e Irã
1950-1990
Drenagem total de 3 dos 4 pântanos mesopotâmicos no Iraque e Irã por motivos políticos de Saddam Hussein
Redução de 90% da cadeia (de 20.000 km2 para menos de 10% até 2003), desertificação, êxodo de quase meio milhão de pessoas,

Kuwait

1991

Queima deliberada de 600 poços de petróleo por Saddam Hussein, no Golfo Pérsico

Queima por 7 meses, Chuva Negra, 600 km de costa atingida, formação de lagos de óleo, intoxicação  e morte de pessoas e morte de milhares de animais
Osasco – São Paulo
11 de junho de 1996
Vazamento de  gas, no piso do Shopping Osasco Plaza
 42 mortes, 160 feridos
 Visagh- India
1997
Explosão de tanques de armazenamento de GLP
 Morte de 55 trabalhadores, fuga de 10.000 do local
Rio Grande – Rio Grande do Sul –Brasil
Setembro de 1998
Derramamento de 8.000 toneladas de ácido sulfúrico no mar pelo navio Bahamas
Mortandade
Tóquio-Japão
30 setembro de 1999
Urânio na Usina Nuclear de Tokaimura
Centenas de pessoas expostas e queimaduras
Araruama- Rio de Janeiro
A partir de 1999
Eutrofização da Lagoa de Araruama por resíduos domésticos que amentaram nível de amônia e compostos de nitrogênio e fosforo
Morte e decomposição de organismos com diminuição da qualidade da água, alteração profunda do ecossistema
Rio de janeiro - Brasil
18 de janeiro de 2001
Duto da Petrobras, na refinaria Duque de Caxias
1 milhão de litros de petróleo na baia da Guanabara
Costa da Espanha
Novembro de 2002
Naufrágio petroleiro grego Prestige – derramamento de 11 milhões de litros no litoral da Galícia
Sujou 700 praias, matança 20 mil aves
Rio Pomba – Minas Gerais-Brasil
29 de março de 2003
Empresas Cataguases papel e de Floresta – despejo de 1,2 bilhão de resíduos tóxicos no rio Pomba
Contaminação 47 municípios, até o rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, desapareceu mata ciliar, mortandade de peixes e alevinos e animais
Al-Mishraq- Iraque
Junho de 2003
Incendio em fábrica de Enxofre – 600 mil ton.de Dióxido de Enxofre – chuva ácida
 Dizimou colheitas e corroeu edifícios
Cubatão – São Paulo
24 de setembro de 2005
 Tombamento de carreta de óleo de alcatrão
 Vazamento de 25.100 litros
Coréia do Norte
Junho de 2008
Fuga de petróleo e recolha inadequada pela população
 110 mortes
Sergipe - Brasil
Outubro de 2008
Derramamento de 43 mil litros de amônia pela Fafen- subsidiária da  Petrobrás no rio Sergipe
 Mortandade de peixes e crustáceos, desequilíbrio na cadeia alimentar
Golfo do México
20 de abril de 2010
Explosão e derramamento de 975 milhões de litros petróleo pela British Petroleum- o maior dos EUA
Dizimação de flora e fauna, matou 11 operários, afetou turismo e pesca,
Ajka-Hungria
4 de outubro de 2010
Diques de contenção de fabrica de alumínio e derrame de 1 milhão de m3 de resíduos tóxicos
Barro vermelho de 2 metros de altura nas ruas de Ajka, morte de 4 pessoas, 123 feridos, milhares de casas e carros destruídos, remoção de 400 moradores
Fukushima-Japão
11 de março de 2011
Vazamento usina nuclear decorrente de Tsunami causado por terremoto de 9 graus
600 pessoas morreram e 100.000 foram evacuadas. Radioatividade
Bacia de Campos – Rio de Janeiro
7 a 11 de novembro de 2011
Vazamento de 3,7 mil barris de  petróleo no mar pela petroleira norte-americana Chevron
Mancha de 1 km2 de área e 3,8 km de extensão, alterações químicas e físicas do ambiente.
Pontal dos Buritis-Goiás
10 de Outubro de 2013
Avião despeja agrotóxicos (EngeoTM pleno)sobre crianças
Intoxicação de 88 crianças e 8 professores e funcionários da Escola
Lanzhu- China
 11 de abril de 2014
Contaminação das águas das torneiras por benzeno  
 Aumento do risco de câncer e danos cromossômicos
Santos - SP
Abril de 2015
Incendio em 5 dos 175 tanques de combustíveis da Ultracargo,  no bairro Alemoa
Mortandade de peixes, possível chuva ácida

Fonte: vários documentos, jornais e sites.