Eis um documento que saiu na Gazeta Mercantil de 13 de março de 1997, no qual publica um quadro simples sobre os principais encaminhamentos e desdobramentos dos documentos da Rio-92.
A chamada do texto era RIO +5: O PROMETIDO E O NÃO CUMPRIDO.
Documentos
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O que foi decidido na Rio-92
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Agenda 21
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Lista de
ações para contornar os problemas ambientais do século 21. Os principais
pontos eram atmosfera, energia, recursos hídricos, tecnologia e comércio
internacional. Não tinha força de lei, mas os países ricos assumiram o
compromisso de destinar 7% do seu PIB às nações em desenvolvimento
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Convenção da biodiversidade
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Tratava da
preservação das espécies animais e vegetais. Cada um dos 153 países que assinaram
deveriam criar uma regulamentação própria para nortear o acesso à
biodiversidade.
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Convenção sobre mudanças climáticas
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Criada
para combater o efeito estufa, a convenção pretendia estabilizar a emissão de
gases poluentes nos níveis de 1990. Não foram estabelecidos prazos e metas.
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Declaração de princípios sobre
florestas
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Um dos
pontos de atrito entre países ricos e pobres durante a Rio 92. No fim, a
declaração ressaltou o direito de exploração das florestas pelos países
detentores, desde que de forma sustentável.
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Declaração do Rio de Janeiro.
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Um documento
genérico com 27 princípios para estabelecer uma parceria global pela causa
ambiental. Declara que “os seres humanos estão no centro das preocupações com
o desenvolvimento sustentável”.
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Documentos
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O que foi aplicado
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Agenda 21
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*80 países
constituíram conselhos nacionais de desenvolvimento sustentável e cerca de 40
criaram sua própria Agenda 21. O Brasil não realizou nenhuma das duas
tarefas.
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Convenção da biodiversidade
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Houve
pouco avanço nas discussões sobre o acesso a recursos genéticos. O Brasil não
criou regulamentação específica.
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Convenção sobre mudanças climáticas
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Foi
ratificada por 120 países. As nações desenvolvidas aumentaram as emissões de
poluentes, com exceção da Alemanha e Inglaterra.
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Declaração de princípios sobre
florestas
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Ganha
força a idéia de transformar a declaração em convenção, com normas sobre
comércio internacional e transferência de recursos e tecnologia. Os EUA não
querem a convenção porque o mercado das madeireiras americanas pode ser
alterado. O Brasil defende a criação do documento que pode ocorrer em dois
anos.
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Declaração do Rio de Janeiro.
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A intenção
é redigir um documento com o mesmo peso da Declaração dos Direitos Humanos. Os
países participantes da Rio 92 e as organizações não governamentais
argumentam que é difícil chegar a um consenso sobre os princípios básicos.
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