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Crescimento da população mundial
A curva de crescimento exponencial da população mostra que, em 1650, a população era de 0,5 bilhão e estava crescendo a uma taxa de aproximadamente 0,3% ao ano. Isso corresponde a um período de duplicação de quase 250 anos. Em 1970, a população totalizava 3,6 bilhões e a txa de crescimento era de 2,1% ao ano. O período de duplicação correspondente a esta taxa de crescimento é de 33 anos. Assim, não só a população vem crescendo exponencialmente, mas a taxa de crescimento também vem aumentando. Podemos dizer que o crescimento da população tem sido “super” exponencial; a curva da população esta subindo mais rapidamente do que o faria se o crescimento fosse estritamente exponencial (Meadows et al., 1972, p.31)
A estrutura do ciclo de realimentação que representa o comportamento dinâmico do crescimento da população é mostrado abaixo:
à esquerda está o ciclo positivo de realimentação responsável pelo crescimento exponencial observado. Em uma população com fertilidade média constante, quanto maior a população mais crianças nascerão a cada ano. Quanto mais crianças tanto maior a população no ano seguinte. Depois de uma pausa, para permitir que estas crianças cresçam e se tornem pais, ainda mais crianças nascerão, aumentando a população ainda mais. Um crescimento constante continuará enquanto a fertilidade permanecer constante. Se, por exemplo, além de filhos homens, cada mulher tiver em média duas filhas mulheres e cada uma delas crescer e tiver outras duas filhas, a população dobrará em cada geração. A taxa de crescimento dependerá tanto da fertilidade média quanto da duração da pausa entre as gerações. (Meadows et al., 1972, p.31)
É claro que a fertilidade não é necessariamente constante, e no cap.III discutiremos alguns dos fatores que a fazem variar. (Meadows et al., 1972, p.31-32)
A estrutura do ciclo de realimentação que representa o comportamento dinâmico do crescimento da população é mostrado abaixo:
à esquerda está o ciclo positivo de realimentação responsável pelo crescimento exponencial observado. Em uma população com fertilidade média constante, quanto maior a população mais crianças nascerão a cada ano. Quanto mais crianças tanto maior a população no ano seguinte. Depois de uma pausa, para permitir que estas crianças cresçam e se tornem pais, ainda mais crianças nascerão, aumentando a população ainda mais. Um crescimento constante continuará enquanto a fertilidade permanecer constante. Se, por exemplo, além de filhos homens, cada mulher tiver em média duas filhas mulheres e cada uma delas crescer e tiver outras duas filhas, a população dobrará em cada geração. A taxa de crescimento dependerá tanto da fertilidade média quanto da duração da pausa entre as gerações. (Meadows et al., 1972, p.31)
É claro que a fertilidade não é necessariamente constante, e no cap.III discutiremos alguns dos fatores que a fazem variar. (Meadows et al., 1972, p.31-32)
Há um outro ciclo de realimentação que governa o crescimento da população, e que é visto à direita do diagrama acima. Trata-se do ciclo negativo de realimentação. Enquanto os ciclos positivos de realimentação causam um crescimento desenfreado, os ciclos negativos de realimentação tendem a regular o crescimento e a manter um sistema em uma condição de certo modo estável. Seu comportamento é muito parecido com o de um termostato que controla a temperatura de uma sala. Se a temperatura cai, o termostato ativa o sistema de aquecimento o qual faz a temperatura subir novamente. Quando a temperatura atinge o seu limite, o termostato desliga o sistema de aquecimento e a temperatura começa a cair. Num ciclo negativo de realimentação, uma alteração em um dos elementos propaga-se em torno do circulo até que ele venha mudar aquele elemento para a direção contrária à alteração inicial (Meadows et al., 1972, p.32)
O ciclo negativo de realimentação que controla a população baseia-se na média de mortalidade, que é um reflexo da saúde geral da população. O número de mortes por ano é igual à população total multiplicada pela média de mortalidade (a qual a gente pode considerar como sendo a probabilidade média de mortes em qualquer idade). O aumento de uma população com média constante de mortalidade resultará em maior numero de mortes por ano. Um aumento no numero de mortes diminuirá a população, e assim haverá menor número de mortes, no ano seguinte. Se em média, 5% da população morrem anualmente, haverá por ano 500 mortes numa população de 10.000 habitantes. Admitindo-se, por enquanto, que não haja nascimentos, restariam 9.500 pessoas no ano seguinte. Se a probabilidade de morte for ainda 5% haverá, somente, 475 mortes nesta população diminuída, restando 9.025 pessoas. No ano seguinte haverá sometne 452 mortes. Mais uma vez, ocorre um retardamento neste ciclo de realimentação, porque a taxa de mortalidade é uma função da idade média da população. Além disso, é claro que a mortalidade, mesmo numa determinada idade, não é necessariamente constante. (Meadows et al., 1972, p.32)
Se não ouvesse mortes numa população, ela cresceria exponencialmente, em virtude do ciclo positivo de realimentação dos nascimentos. Se não houvesse nascimentos, a população declinaria até zero, por causa do ciclo negativo de realimentação das mortes. Uma vez que toda a população verdadeira está sujeita tanto a nascimentos como as mortes, bem como a uma fertilidade e uma mortalidade variáveis, o comportamento dinâmico de populações controladas por estes dois ciclos de realimentação engrenados entre si pode tornar-se bem complicado (Meadows et al., 1972, p.33)
Qual a causa do recente aumento superexponenial da população mundial? Antes da Revolução Industrial, a fertilidade e a mortalidade eram, comparativamente, altas e irregulares. A taxa de natalidade, em geral, superava, apenas levemente a taxa de mortalidade, e a população crescia exponencialmente, mas a uma taxa baixa e irregular.(Meadows et al., 1972, p.33 e35)
Em 1650, a média de duração da vida da maioria das populações no mundo era apenas de cerca de 30 anos. Desde então, a humanidade desenvolveu muitas técnicas que afetaram profundamente o sistema de crescimento da população, especialmente as taxas de mortalidade. Com a difusão da medicina moderna, de técnicas de saúde pública e de novos métodos de produção e distribuição de alimentos, as taxas de mortalidade caíram no mundo inteiro. A probabilidade média mundial de vida é, atualmente, de cerca de 53 anos, e continua aumentando. Em média mundial, o acréscimo ao nível do ciclo positivo de realimentação (fertilidade) decresceu apenas ligeiramente enquanto que o acrescimento ao nível do ciclo negativo de realimentação (mortalidade) continua decrescendo. O resultado é a crescente predominância do ciclo positivo de realimentação determinando o visível cresciemtno exponencial da população (Meadows et al., 1972, p.35)
Em 1650, a média de duração da vida da maioria das populações no mundo era apenas de cerca de 30 anos. Desde então, a humanidade desenvolveu muitas técnicas que afetaram profundamente o sistema de crescimento da população, especialmente as taxas de mortalidade. Com a difusão da medicina moderna, de técnicas de saúde pública e de novos métodos de produção e distribuição de alimentos, as taxas de mortalidade caíram no mundo inteiro. A probabilidade média mundial de vida é, atualmente, de cerca de 53 anos, e continua aumentando. Em média mundial, o acréscimo ao nível do ciclo positivo de realimentação (fertilidade) decresceu apenas ligeiramente enquanto que o acrescimento ao nível do ciclo negativo de realimentação (mortalidade) continua decrescendo. O resultado é a crescente predominância do ciclo positivo de realimentação determinando o visível cresciemtno exponencial da população (Meadows et al., 1972, p.35)
O que dizer da população do futuro? Como podemos prolongar a curva de população através do século XXI. Teremos mais a dizer sobre isto nos caps 3 e 4. pro enquanto, podemos inferir, sem medo de errar, que devido aos retardamentos nos ciclos de realimentação controladores, especialmente no ciclo positivo de nascientos, não existe possibilidade de se nivelar a curva de crescimento da população antes do ano 2000, mesmo com as hipóteses mais otimistas sobre o decréscimo da fertilidade. Em sua maioria, os futuros pais do ano 2000 já nasceram. A menos que haja um aumento pronunciado da mortalidade, o que a humanidade, sem duvida, tentará impedir por todos os modos, podemos esperar uma população de cerca de 7 bilhoes de habitantes dentro de 30 anos. E, se continuarmos a ter êxito na redução da mortalidade, sem melhores sucessos na redução da fertilidade, que os obtidos no passado, em 60 anos haverá 4 pessoas no mundo para cada pessoa que vive hoje (Meadows et al., 1972, p.35)
Não sei se ainda posta no blog, mas de qualquer maneira muito legal de sua parte dividir esse conhecimento com as pessoas. Obrigado.
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